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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ely Santantonio
Curto&Grosso



Taques "alvo" do Grupo Gazeta?


Deu no Mídia News: Nem bem assumiu seu mandato de senador, e Pedro Taques (PDT) já contabiliza alguns inimigos em sua recente vida política. Depois de tentar, sem sucesso, dissolver o diretório pedetista em Cuiabá, o senador se envolve, indiretamente, em outra polêmica. Nos bastidores, ele é citado como articulador de uma denúncia, feita pelo Ministério Público Federal, contra o jornalista João Dorileo Leal, dono do Grupo Gazeta de Comunicação.



Pedro Taques

Pedro Taques


Dorilêo aponta "dedão perigoso"

O próprio Dorileo, em conversas reservadas nesta manhã, confidenciou a vários interlocutores que não tem dúvida do "dedo" de Taques no episódio. "Se é isso que ele quer, conseguiu: serei um inimigo à altura", disse Dorileo. Não será de se estranhar, se em pouco tempo, os "canhões" do Grupo Gazeta começarem a torpedear o senador e ex-procurador da República. É a tal "briga de cachorro grande"


Dorilêo tira corpo fora


O empresário João Dorileo Leal, superintendente do Grupo Gazeta de Comunicação, negou em entrevista ao site Olhar Direto, mesta sexta (20), que tenha qualquer tipo envolvimento com o esquema de lavagem de dinheiro oriundo do 'jogo do bicho' comandando pelo comendador João Arcanjo Ribeiro, em Mato Grosso. Ele disse ter certeza de que o plano de ‘tira-lo do caminho’, teria partido de pessoas com ‘livre acesso’ ao Ministério Público Federal.


Carta nas mangas


E afirmou na entrevista: “Isso é bem coisa de gente que bate e esconde a mão. São manobras políticas para tentar denegrir meu nome, minha imagem. ‘Eles’ estão tentando encontrar algum defeito em mim, mas não vão encontrar”, declarou ele ao citar que possui uma gravação, datada de 2002, quando foi citado na ‘Operação Arca de Noé’, em que durante um depoimento dele ao MPF, o então procurador do caso, Pedro Taques, afirmava que não havia sido encontrado nada em relação a ele durante as investigações.


A denúncia é grave

Segundo o MPF, num período de 15 dias, em agosto de 2002, ele recebeu um total de R$ 2,5 milhões das empresas Confiança Factoring, One Factoring e Cuiabá Vip Fomento, todas empresas de propriedade do comendador João Arcanjo Ribeiro, tendo plena consciência de que tais valores eram oriundo de crime. A denúncia do MPF foi proposta no dia 12 de maio e aguarda o recebimento por parte da Justiça Federal.


Ação tipo "formiguinha"

Com intuito de dissimular a procedência ilegal do dinheiro, Dorileo, que recebeu o montante dividido em vários cheques, fazia o saque na boca do caixa, depositava em contas bancárias pessoais ou do grupo de comunicação em pequenos valores bancários que não chamam a atenção e escaparam às normas administrativas de controle, impostas às instituições financeiras.


MPF explica finalização do "esquema"


Para completar a 'lavagem' do dinheiro, os valores depositados nas contas pessoais eram transferidos para as contas do Grupo Gazeta e usados para o pagamento de fornecedores ou de despesas do grupo de comunicação.

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