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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Prefeito apontado como "nó cego" e escorregadio monta armadilha fatal contra donos de jornal político!
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São de Várzea Grande, com grande atuação junto a políticos e empresários locais
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Jornalistas foram presos acusados de extorsão na cidade de Brasnorte, no interior de MT



Os jornalistas Marcio Pin e Otávio Alves, dos jornais "Tribuna do Estado" e "Vida Mídia", foram presos na quinta-feira (12) acusados de extorsão ao prefeito prefeito Mauro Rui Heisler, de Brasnorte, cidade do médio norte do Mato Grosso. A prisão em flagrante aconteceu no período da tarde, dentro da sala do secretario de Finanças do município.

A acusação é de que os dois profissionais teriam pedido em R$ 15 mil para não divulgar uma reportagem sobre um processo de compra de ônibus que o chefe do Executivo responde na Justiça. Os dois ainda receberiam mais R$ 1 mil de outro acordo.

A entrega do dinheiro foi acertada, mas a dupla não sabia que a Polícia já havia sido alertada. Quando receberam o valor, os policiais entraram na sala e deram voz de prisão.

Segundo o secretário de Finanças Joaquim de Oliveira, “os jornalistas tentavam há dias extorquir a prefeitura” – contou. Marcio e Otávio foram conduzidos até a delegacia para prestar esclarecimentos.

Os dois jornalistas são muito conhecidos em Várzea Grande, onde editaram (ou ainda editam) um jornal e uma revista com fatos políticos e empresariais. Na reportagem abaixo, extraida do TOP NEWS, maiores detalhes sobre a infelicidade dos dois ao cruzar com um prefeito apontado na cidade como "esperto", corrúpto, "nó cego" e bastante escorregadio.
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Donos de jornais saem algemados da prefeitura de Brasnorte




TOP News e

SBT Brasnorte

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Márcio Pin e Otávio Alves (na foto algemados), presos em flagrante, são acusados de cobrar 15 mil para não publicar reportagem em desfavor do prefeito de Brasnorte.

Os dois jornalistas que respondem pelos jornais Tribuna do Estado e Vida Mídia saíram algemados da prefeitura de Brasnorte na tarde de quinta-feira (12), por volta das 14h.

Márcio Pin e Otávio Alves estão sendo acusados de extorsão, segundo as autoridades policias, eles estariam exigindo a quantia de 15 mil reais para não publicar uma reportagem em desfavor do prefeito Mauro Rui Heisler (PR).

Eles foram presos pela Polícia Militar no gabinete do prefeito no momento em que o secretário de finanças, Joaquim Alexandre de Oliveira, estava fazendo o suposto pagamento.

De acordo com a Assessoria da prefeitura, os dois chegaram a exigir 110 mil como ajuda de custo para montar uma sucursal do jornal na cidade, não sendo atendidos, solicitaram ao prefeito a quantia de 15 mil para não publicar uma reportagem a respeito de uma compra de ônibus que resultou numa condenação no Tribunal de Contas do Estado.


Prefeito de Brasnorte afirma ter sido extorquido por donos de periódico

"Esses caras chegaram em Brasnorte no mês de abril e colocaram muita pressão no prefeito, eles jogam pesado, usam o nome de deputados e diversas autoridades para se darem bem, imaginem quantos prefeitos já não caíram nesse golpe", desabafou Joaquim.

Já na delegacia, Márcio e Otávio disseram que estão sendo vítimas de armação e afirmaram estar na cidade a convite do prefeito. "Foi ele que nos convidou para montar esse jornal aqui em Brasnorte, diz o prefeito que estava apanhando muito da imprensa e necessitava de um veículo de comunicação para se defender", afirmou.

A delegada Cíntia Cupido que estava em Tangará da Serra já está a caminho de Brasnorte para ouvir os envolvidos e proceder com a abertura de inquérito policial.


Políticos ladrões!

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Nota do editor: Já passei por situação semelhante em 1994, em Várzea Grande, quando editava o jornal "O Liberal", que fazia oposição ao governador Jayme Campos. O prefeito da época, Nereu Botelho, era primo de Jayme. Aparentemente, desprezava o parente, pois era um dos que ajudavam a financiar o meu jornal, desde 1993, quando assumiu o cargo no lugar de Carlos Gomes.

Nossa parceria, sempre respeitosa, ruiu quando Nereu passou a atrasar o compromisso. Talvez pressionado pelo primo governador, já sabedor do nosso acordo. Ao completar cerca de 3 meses de atraso, fui cobrar, sem sucesso... Levantei a vida do prefeito como JOGADOR DE BARALHO (tipo Murilo Domingos) e, antes que publicasse a matéria fui chamado para um acordo. Saí da Prefeitura de VG com duas grandes sacolas de dinheiro (cruzeiro hiperdesvalorizado na época). Incumbido de repassar o restante, três dias depois, o secretário de Obras Gonçalo Pente Fino (também viciado em jogo de azar), montou uma arapuca e me prendeu na ante-sala do prefeito, antes que me repassassem qualquer dinheiro. Fiquei sabendo depois que o Pente Fino tinha torrado a grana(já repassada por Nereu) em mesa de carteado, no dia anterior.

(Ely Santantonio)

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