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quarta-feira, 2 de maio de 2012

CAOS TOTAL NA SAÚDE PÚBLICA DE MT
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Deputado denuncia situação de CALAMIDADE em que falta espadrapos e gases nos hospitais e postos de saúde dependentes dos recursos do Governo Silval Barbosa
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"O Estado está como em uma UTI, em fase terminal, e nós estamos sofrendo as consequências desse grave momento"


Dilmar Dal Bosco

Deputado estadual eleito pelo DEM, o parlamentar é um dos mais atuantes nas críticas ao governo Silval Barbosa. Em suas mãos, virulento dossiê aponta desvios de somas milionárias dos cofres do Tesouro estadual por GANG que tem atuado com força total a partir de 2010 e pode vir a público a qualquer momento. Na última sexta-feira (27) o deputado e líder na AL do partido Democata, Dilmar Dal'Bosco foi a Lucas do Rio Verde (Norte MT) e deu uma entrevista ao site CenárioMT, abordando caos vividos no setor de saúde em Mato Grosso. “Hoje o Governo do Estado está em débito com os municípios acima dos R$ 100 milhões. Muito ruim para um Estado rico como é o Mato Grosso. Mesmo com os empresários contribuindo com várias taxas que são criadas todos os dias, nós não vemos retorno, é sem dúvida uma má gestão”, afirmou.

Depois de casos de mortes de pessoas que demoraram ou não conseguiram vagas na UTI, um destes casos em Lucas do Rio Verde, o deputado afirmou ser tudo decorrente de uma má admistração estadual, onde ocorre inchaço da máquina e proliferam cabides de empregos:“Se é prioridade trazer todos os que estão em uma campanha política para dentro do governo, ocorre um inchaço da máquina e não há recursos pra tudo isso, é um cabide de emprego. No final de 2011, não havia dinheiro para cubrir a folha de pagamento, foi necessário fazer empréstimos e depois no início de 2012 tiveram que tirar esse valor das coisas básicas (como o Fethab) para pagar as dívidas. Um exemplo disso é a cidade de Matupá. Fui informado que não haviam esparadrapos, gazes, coisas básicas nos postos de saúde. O Estado não está fazendo sua obrigação pois está como em uma UTI, está em fase terminal,e nós estamos sofrendo as consequências desse grave momento".




CERCO FECHADO E "CASA CAINDO" A QUALQUER MOMENTO!
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Mais informações sobre o diretor do Grupo Delta, Acácio Falcão, o elo de ligação entre Blairo Maggi, Antônio Pagot, Silval Barbosa, "engorda" do Caixa II usado na campanha de 2010 e "negociatas" envolvendo obras estaduais e federais em Mato Grosso


http://www.atribunamt.com.br/wp-content/uploads/2009/07/acacio-falcao-otaviano-pivetta-e-edenico-avelino-29-07-09.jpg

Foto A Tribuna MT: Acácio, o primeiro à esquerda, quando ainda presidente do PDT em Roo e ao lado de Otaviano Pivetta


Um nome surgido na Operação Monte Carlo como interlocutor entre o bicheiro Cachoeira, a Delta e o ex-diretor do Dnit, Luiz Pagot, tem chamado a atenção. Acácio Rozendo, ou Acácio José Rozendo Falcão tem seu nome citado em diversas interceptações telefônicas feitas pela PF. Numa delas o ex-diretor da Delta, Claudio Abreu (preso na semana passada), diz a Cachoeira que Acácio está fazendo um negócio em uma área na cidade de Várzea Grande (MT) onde o grupo pretendia construir um conjunto habitacional. Na conversa do dia 08 de junho de 2011, Cláudio diz para Cachoeira que o ‘negócio’ seria entre ele, Cachoeira e o Acácio.
Ninguém saberia da existência deste Acácio, que nas interceptações parece ter pouca relevância na organização criminosa, não fosse o destempero de Luiz Pagot que revelou - hoje sabemos era como estratégia de defesa: acusar antes de ser acusado - à Revista Época a atuação do deputado federal Wellington Fagundes (PR-MT) como lobista da Delta no Dnit. Em resposta, um Fagundes irritado deu o troco, e para mostrar o enorme vínculo de Pagot com a empresa ligada à Cachoeira, acusou-o de ter nomeado um diretor na Delta, Acácio José Rozendo Falcão.
Em julho de 2011, na véspera do depoimento de Pagot no Senado para explicar as acusações de corrupção que derrubaram ele e o ministro Alfredo Nascimento, a PF interceptou conversas onde Acácio é citado como o interlocutor do bicheiro Cachoeira e Demóstenes, com o senador Blairo Maggi e Pagot. Sem saber sua postura durante o depoimento de Pagot e temeroso com o que o ex-diretor do Dnit diria do esquema todo, Demóstenes ligou para Cachoeira, que ligou para Claudio Abreu que pediu para Acácio falar com Blairo. Horas depois Cachoeira da a boa notícia a Demóstenes: “Tá tranquilo. Pode ir lá. Blairo [Maggi, senador] mandou falar que não tem nada não. Blairo que manda nele [Pagot]”. “O Acácio teve lá com ele [Pagot]. Agradeceu e disse que vai falar só tecnicamente”.
E de fato, como combinado, Luiz Pagot falou tecnicamente na Comissão de Infraestrutura do Senado. Diferente do que diz hoje, exime seu ex-partido, o PR, de qualquer ingerência no Dnit e repudia favorecimento a qualquer empreiteira.
Mas quem é Acácio Rozendo Falcão que, segundo a Operação Monte Carlo, recebeu R$ 24 mil em sua conta, em abril de 2011, repassados por uma empresa do grupo de Cachoeira?
O Acácio Rozendo Falcão, hoje diretor da Delta, era funcionário da Hermasa, empresa de navegação do grupo empresarial de Blairo Maggi - a Amaggi, de onde Luiz Pagot era superintendente. Deixou a Hermasa em 2003, na mesma época que Pagot.
Pagot assumiu a Secretaria Estadual de Infraestrutura do recém eleito governador Blairo Maggi. Acácio foi trabalhar, por indicação de Luiz Antonio Pagot, no consórcio formado entre produtores rurais e o governo para a pavimentação de rodovias de Mato Grosso. Era a apelidada de “PPP Caipira”, que não deu em nada.
Acácio morou em Guarantã do Norte (MT) numa casa cujo aluguel era pago pelo consórcio. Não havia contrato formal, apenas a indicação de Pagot de que ele [Acácio] era homem de sua confiança no consórcio. Com pouca ou nenhuma produtividade, Acácio acabou sendo deixado de lado pelos integrantes do consórcio.
Nessa época Acácio foi morar em Rondonópolis. Fazia serviços pra Pagot e Eraí Maggi, primo de Blairo. Em 2004 o grupo de Maggi elegeu Adilton Sachetti prefeito de Rondonópolis. Acácio então, por indicação de Pagot, assumiu cargo na prefeitura municipal como chefe de habitação. Saiu depois que o prefeito Sachetti se desentendeu com ele, que teria construído uma casa descomunal para a renda de servidor da prefeitura.
Quando Pagot assumiu a direção geral do Dnit, Acácio sumiu da cidade. Voltou já como executivo da Delta, e muito garganteador, dizia que estava cheio de projetos e inclusive oferecia uma aeronave que supostamente teria à sua disposição.

Em junho de 2009 Acácio virou presidente do PDT municipal, partido que estava sendo ‘ocupado’ pelos aliados de Maggi numa tentativa de estratégia política, articulada por Luiz Pagot e Eraí Maggi (o primo de Blairo que pretendia ser senador) para segurar o partido como aliado nas eleições de 2010, quando Maggi seria candidato ao senado e seu vice, Silval Barbosa, disputaria a reeleição.
Mas eles não contavam com um detalhe. Regionalmente o PDT rompeu com o governo e se preparava para lançar duas candidaturas majoritárias: Otaviano Pivetta como vice na chapa encabeçada pelo PSB, e Pedro Taques ao senado. Dessa época surgem as mais brilhantes declarações de Acácio Falcão.
Em fevereiro de 2010, desesperado por ver sua missão de segurar o partido se esvair, Acácio declarou que ele continuaria apoiando Blairo e Eraí Maggi ao senado. “Estarei junto com o grupo que sempre tive boas relações”, disse.
Em março de 2010, o PDT já havia definido por candidatura própria e afastado a possibilidade de Eraí Maggi ser o candidato ao senado, ou suplente do candidato Carlos Abicalil, Acácio declarou: “Sendo assim, se o PDT se coligar com o outro partido, eu Acácio e meus amigos de partido, o deixaremos para encampar de corpo e alma na campanha de Silval Barbosa e Blairo Maggi mesmo que para isso eu adie mais uma vez o meu projeto político. Eu, na condição de dirigente,estou olhando com os olhos do 67º homem mais poderoso do mundo, Blairo Maggi.”
Em abril de 2010 o presidente estadual do PDT afastou Acácio da presidência municipal.
Acácio sumiu novamente da cidade. Voltou algumas vezes já distribuindo cartões de visita como diretor da Delta.
Em dezembro de 2011, o ex-funcionário da Hermasa Navegações e diretor da Delta, já filiado no PSL, anunciou que estava trabalhando para se candidatar agora, em 2012 , sem dizer se a prefeito de Rondonópolis ou vereador. (Fonte: A. Vandoni - Coluna Claudio Humberto)


"MAMADORES" APAVORADOS

Apavorados com os últimos os últimos acontecimentos tanto o governador Silval Barbosa como o presidente do TCE-MT, José Novelli, determinaram "rigorosas investigações" nos contratos do Grupo Delta com órgãos públicos de MT. Uma FORÇA TAREFA pelo lado do Tribunal e o SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA pelas bandas do Barbosa. Tudo isto só agora, após quase uma década de "mamação nas tetas das vacas de Blairo Maggi e Silval"... Mas há motivos para o desespero de última hora. Em Brasília, revelações de escutas envolvendo o senador Maggi com o Grupo Delta e o bicheiro Carlinhos Cachoeira pode demandar em cassação de mandato. Em Mato Grosso, as ligações do Grupo Delta com o Caixa II da reeleição de Barbosa e "negociatas" no seu governo, pode resultar em cassação e até prisão decorrente de mega operação federal abortada no transcorrer da semana, mas podendo ocorrer de momento para outro nos próximos dias... Para piorar a situação, descobriu-se agora, no centro de comando do GRUPO DELTA, a figura misteriosa do executivo e lobista Acácio José Rozendo Falcão, ex-funcionário do Grupo Amaggi (na HERMASA), homem de confiança do ex-governador Blairo Maggi, do ex-diretor presidente do DNIT, Antônio Pagot e até do governador Silval Barbosa, sendo um dos articuladores da "engorda" do seu CAIXA II na campanha de 2010, além de aglutinador de lideranças para apoiar a sua reeleição.

Um dos mais antigos funcionários da Hermasa , empresa de navegação do grupo Amaggi, vivia grudado em Luiz Pagot e Blairo Maggi quando estava em Rondonópolis, onde chegou a ocupar o cargo de secretário de habitação na gestão do prefeito Adilton Sachetti (ex-PR e do grupo da botina), mesmo ainda estando na folha da Hermasa . Acácio chegou até a ser eleito presidente do PDT de Rondonópolis, para dar sustentação ao prefeito do seu grupo político. Citado em várias conversas telefônicas interceptadas pela PF na Operação Monte Carlo, já como diretor do Grupo Delta, Acácio Falcão é apontado como sendo o elo entre Cachoeira, a Delta, a Amaggi e o governo Silval Barbosa nas negociatas consumadas em Mato Grosso. A descobertas destas ligações se deu graças a um rompante de fúria do deputado federal Wellington Fangundes(PR-MT), rico empresário e também notório "mamador" na VACONA DO BARBOSA. Tão comprometido que se recusou a assinar o documento que "liberava" a instalação de CPMI no Congresso para investigar Carlinhos Cachoeira... Depois de ter sido acusado pelo ex-diretor do Dnit, Luiz Pagot, de ser lobista do Grupo Delta dentro do Dnit, o deputado Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, afirmou que o relacionamento de Pagot com o mesmo grupo era tão estreito que ele havia indicado Acácio para ser um dos diretores do conglomerado empresarial. Aí a coisa explodiu em todo o País. Para se ter uma idéia da lealdade, dedicação e amor ao trio Pagot, Silval e Blairo, em 2010, quando o vice governador Silval Barbosa ainda patinava nas pesquisas ocupando a lanterninha com 4 por cento das intenções de votos e ninguem acreditava na sua eleição, Acácio foi curto e grosso em entrevista à imprensa regional ao ser perguntado se apoiaria Silval. E frisou, convícto: "“Nada mais forte do que estar com o candidato mais forte. Vou continuar olhando pelos olhos do governador Blairo Maggi, que é nosso grande líder. Não vou me aventurar, sei o que é melhor para o Estado”.

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