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segunda-feira, 28 de maio de 2012


CRIME QUE ABALOU CUIABÁ
DETALHES SINISTROS SOBRE A EXECUÇÃO DE MAIANA VILELA
Maiana pediu clemência aos executores antes de ser assassinada
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Foi morta a mando do amante empresário para não ficar com apartamento prometido pelo assassino
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CARRASCO DE MAIANA CONFESSA FORMA USADA NA EXECUÇÃO DA GAROTA


Arquivo da família

Maiana Mariano Vilela estava desaparecida desde o dia 21 de dezembro de 2011





















Rogério (1º da esq. p/dir.) liderou o grupo, no assassinato da adolescente Maiana, no fim de 2011. Calisângela (blusa rosa) . Paulo Ferreira (camisa laranja), o principal executor.

Fotos do local onde corpo foi enterrado



A jovem Maiana Vilela Mariano, de 16 anos, assassinada no dia 21 de dezembro passado, pediu clemência para não ser morta, segundo depoimento do executor do crime Paulo Ferreira. Ela foi asfixiada com um pano em uma chácara no bairro Altos da Glória, a mando do então namorado Rogério Silva Amorim, 38, segundo informações da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).

CILADA ARMADA PELO AMANTE

De acordo com a polícia, Amorim armou uma cilada para a jovem. A polícia busca informações sobre a motivação do crime, que teria ocorrido por ciúmes da esposa traída, Calisângela de Morais ou por conta de possíveis chantagens que estariam sendo feitas por Maiana. Rogério teria orientado a garota a sacar R$ 500, para realizar o pagamento de um caseiro na chácara. O caseiro na verdade era Paulo Ferreira, que juntamente com Carlos Alexandre Nunes, ajudou a asfixiar a adolescente com um lenço. Em seguida, os suspeitos a levaram morta para ser enterrada nas proximidades da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá.

DOS OITO PRESOS, QUATRO FORAM SOLTOS

No último dia 25, a polícia prendeu oito pessoas envolvidas no crime são eles: Rogério e sua esposa Calisângela de Morais, Paulo Ferreira e Carlos Alexandre, Valkiria Oliveira, enteada de Paulo, seu esposo Joanildo Matista, Fernando Modesto Vale e Eduardo Amorim. Esses quatro últimos já foram liberados.

APARTAMENTO PROMETIDO MOTIVOU EXECUÇÃO

A adolescente 20 anos mais nova, com quem Rogério manteve um relacionamento de aproximadamente um ano, estaria pressionando o namorado para receber o apartamento que ele havia prometido. O imóvel seria dado logo após o casamento com a jovem e como a promessa não foi cumprida, Maiana estaria cobrando Rogério, segundo a versão dele. Para dar um basta nas cobranças da adolescente, o empresário teria encomendado a sua execução.A primeira tentativa foi na casa da mãe de Rogério, onde ele morava com Maiana. Três dias antes do assassinato, o empresário teria deixado a garota sozinha na casa, para que Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes, disfarçados de pedreiros, matassem Maiana, mas o plano falhou, pois Paulo teria desistido.

PREÇO DA MORTE DE MAIANA

Tanto os R$ 500 reais como a moto Biz, rosa, de Maiana, vendida posteriormente por R$ 300 foram divididos entre os assassinos, que no mesmo dia também receberam R$ 5 mil que havia sido prometido pelo empresário para a execução do crime.

FRIEZA DOS EXECUTORES

Assassinos teriam recebido R$ 5 para matar a menina
Paulo e Carlos, os carrascos de Maiana

Em depoimento, os executores Paulo Ferreira e Carlos Alexandre Nunes da Silva contaram que, após cometerem o assassinato em uma chácara no bairro Três Barras, levaram o corpo de Maiana até a empresa de Rogério Silva para que o "patrão" atestasse o crime. “Falei pra ele que estava lá para comprovar o serviço que o corpo da menina estava no carro, mas Rogério não quis ver e pediu apenas para sumir com o corpo”, contou Paulo em depoimento.

AMANTE "BONZINHO E AMOROSO"

Danilo Vilela, irmão de Maiana, chegou a defender o "cunhado", durante investigações que levariam a descoberta posterior do corpo decomposto da jovem. E disse para a imprensa que o empresário Rogério Silva Amorim (38), com quem a garota morava há 4 meses tratava todos da família com muito respeito. O jovem não acreditava no envolvimento do empresário no desparecimento de Maiana. “Ele nunca faria isso, sempre nos tratou muito bem, com muito respeito e tratava-a com muito amor”, assegurou Danilo.

(Fonte: Polícia Civil MT)

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