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domingo, 13 de maio de 2012

LIGAÇÕES PERIGOSAS COM GRUPO DELTA
SECRETÁRIO GARANTE: "GOVERNO NÃO TEM NADA A TEMER"



A coisa tá pegando fogo noutros estados, onde as Asssembleias instalaram CPIs para apurar ligações de governadores com o mafioso Carlinho Cachoeira. Aqui em Mato Grosso o governador Silval Barbosa tem uma base aliada fortíssima, comandada pelo presidente da AL, deputado José Riva. Não há o risco de uma CPI. O risco maior vem de fora, da imprensa nacional que começa a mirar o Estado com suas lentes e focos direcionadas a outros recantos, visando "alívio" ao Sérgio Cabral (Rio), Agnelo Queiroz (Brasília) e outros fortes aliados ligados a Dilma, Lula...... Daí então, para a PF, MPF e Justiça Federal desembarcarem em MT, é meio passo.

No entanto, precavido, Silval Barbosa escancarou os contratos do Governo com o Grupo Delta, para investigações do TCE, AGE e outras instituições que tem investigado denúncias em Mato Grosso. Resta saber o nível de confiabilidade dos órgãos "investigadores", todos com sombrios e expostos indícios de atrelamento... Pelo sim, pelo não, o secretário de Estado de Comunicação, Carlos Rayel, minimizou o conteúdo publicado na edição desta semana da Revista Época, que cita dois contratos de empreiteiras ligadas ao bicheiro Carlinhos Cachoeira com o governo de Mato Grosso. Em reportagem intitulada "Negócios que não param de jorrar", a revista mostra que o contraventor usou a Construtora Rio Tocantins (CTR) para fazer negócios em Mato Grosso e em outros Estados. Além disso, a Construtora Delta, ligada ao bicheiro, possui contratos

Segundo Carlos Rayel, não há nada de “misterioso” na reportagem da revista. “O governador está absolutamente tranquilo, porque não há nada de errado. O contrato com a CTR foi feito após um processo licitatório que seguiu os trâmites legais. O serviço foi feito, medido e pago”, afirmou. Ele explicou que a Construtora Rio Tocantins venceu uma licitação, em 2010, para desobstruir uma estrada de acesso ao município de São José do Xingu, que estava “ilhado” em função das fortes chuvas na época. O valor do contrato foi de R$ 1,3 milhão.

“Foi tudo legal e transparente. Ninguém escolheu essa empreiteira (a CTR). Foi uma licitação como todas as outras, com concorrentes, com análise de preços e os trâmites necessários”, disse. “A empresa fez o serviço e ele foi pago. Depois disso, não houve mais nenhum contrato com o governo. Esse de locação de veículos, citado pela revista, sequer foi contratado. A CTR venceu uma licitação, mas o governo não assinou o contrato. Portanto, não houve locação de um único veículo sequer. Aliás, não teve locação e nem vai ter”, disse Rayel. O secretário disse que o governador está “traquilo” em relação ao noticiário. “Tentar ligar o Carlinhos Cachoeira ao governador Silval Barbosa é ‘forçar a barra'. Uma suposta ligação entre ambos não passa de ‘lenda’, de papo furado. Silval nunca teve nada com esse pessoal”, disse.

Em relação ao contrato de locação de veículos com a Construtora Delta, recentemente prorrogado por mais seis meses pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, Rayel reafirmou que o governador Silval Barbosa determinou uma auditoria “rigorosa” pela Auditoria Geral do Estado e solicitou o mesmo do Tribunal de Contas do Estado. “Se houver algum tipo de problema, de irregularidade, o contrato será cancelado. É importante ressaltar que esses contratos, como todos os outros, são públicos e estão à disposição de quem tiver interesse em conhecê-los”, disse.

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