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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

MISTÉRIO NA MORTE DA MENINA PELO BOPE DE MATO GROSSO!

“Falam que ela levou tiro quando estava dentro do carro, mas ela está cheia de hematomas. Os braços, as mãos, o pescoço da menina estão detonados”, revelou tia da garota morta
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Para a tia a menor foi usada pela vizinha para ajudar a despistar a polícia. “A minha sobrinha não era de sair e não tinha amizade com esses caras, ela conhecia só a Joyce"
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Família  quer explicações da PM

 

Foto: Reprodução TV Record
Família de menina morta em cronfronto do Bope com assaltantes quer explicações da PM
Familiares da menor K.A.E, de 12 anos, morta durante confronto entre policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e assaltantes de banco na região do Lago de Manso, ocorrido na noite de quarta-feira (5), afirmam que vão cobrar uma explicação da polícia.

Durante o velório da garota ocorrido na manhã desta sexta-feira (7), a tia da adolescente Tânia Almeida Botelho, disse ao site Olhar Direto, de Cuiabá, que ela saiu de casa para ir ao centro de Várzea Grande com a vizinha Eva Joyce Santiago dos Santos, de 22 anos, também morta no confronto.

Para a tia a menor foi usada pela vizinha para ajudar a despistar a polícia. “A minha sobrinha não era de sair e não tinha amizade com esses caras, ela conhecia só a Joyce. O que uma mulher de 22 anos quer com uma menina de 12? Ela foi usada com certeza”, declarou.

Ainda segundo a tia, a família quer saber o que realmente aconteceu. “Falam que ela levou tiro quando estava dentro do carro, mas ela está cheia de hematomas. Os braços, as mãos, o pescoço da menina estão detonados”, revelou.

A morte da adolescente só veio à tona na noite desta quinta-feira (6), depois que os pais de K.A.E., apareceram n o Instituto Médico Legal (IML) procurando o corpo e fizeram o reconhecimento.

A jovem estava no carro (celta branco) junto com Eva Joyce Santiago dos Santos, de 22 anos, Alex Leite dos Santos e dos assaltantes de bancos Jader Felipe dos Santos Cardoso, o “Pirulito”, e Josimar Ribeiro da Silva, vulgo “Parazinho”.

Josimar havia pago R$ 5 mil aos demais para resgatá-lo da região do Lago de Manso, onde estava escondido desde o assalto às agências bancárias do município de Comodoro.

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