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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

SERIAL KILLER MATAVA MULHERES PORQUE PÊNIS NÃO ENDURECIA NA HORA DO ATO SEXUAL
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Corpo encontrado em mala na Zona Leste de São Paulo foi a pista que levou a Eduardo Patrocínio, que confessou 5 assassinatos; polícia investiga se há mais vítimas

Letícia Cislinschi
Eduardo Sebastião do Patrocínio, 42 anos, assassino confesso de cinco mulheres, segundo ele garotas de programa, ao longo de três anos
Eduardo Sebastião do Patrocínio confessou matar cinco mulheres ao longo de três anos. Sua última vítima foi esquartejada e colocada numa mala. NA FOTO ABAIXO (Reprodução/DHPP)

A Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem que matou cinco mulheres ao longo de três anos na capital. O auxiliar de limpeza Eduardo Sebastião do Patrocínio, de 42 anos, confessou os crimes. Ele escolhia o mesmo tipo de vítima, que sempre acabava assassinada por estrangulamento. Segundo o acusado, as mulheres mortas eram prostitutas ou usuárias de drogas que ele abordava na rua e negociava de 10 a 20 reais pelo programa. A polícia diz não ter como confirmar se as mulheres eram mesmo prostitutas e investiga se há mais vítimas.  

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Itagiba Franco, Patrocínio tentou justificar as mortes com uma suposta disfunção sexual. “Ele contou que não conseguia ter ereção e era tomado por uma intensa raiva, que o levava a matar”, afirmou o delegado. Em um depoimento de cinquenta minutos gravado pela polícia, Patrocínio contou que nas ocasiões em que cometeu os crimes havia consumido crack.
Apesar do problema alegado, Patrocínio tem dois filhos e uma companheira. Segundo o delegado, a companheira de Patrocínio prestou depoimento e informou que nunca havia sofrido violência por parte do acusado. Ele já tinha uma passagem pela polícia por tentativa de furto em 2004. A prisão foi efetuada na quinta-feira, mas a polícia só divulgou o fato nesta terça porque ainda estava investigando as mortes relatadas pelo auxiliar. Patrocínio teve prisão temporária decretada e responderá por homicídio. A pena pode variar de seis a vinte anos de prisão por vítima morta.

Corpo em mala – A polícia chegou até Patrocínio através de uma mala com o corpo esquartejado  de Senira Leite de Oliveira, encontrada no dia 12 de janeiro, no Itaim Paulista, Zona Leste da cidade. Ela foi a última vítima de Patrocínio. A mala tinha a identificação de uma das moradoras do condomínio onde o acusado trabalhava. Segundo o delegado, a mulher disse ter jogado a mala no lixo após uma viagem. A polícia investigou os funcionários do condomínio e localizou o auxiliar de limpeza, que admitiu ter cometido o crime.
Os corpos das cinco vítimas que Patrocínio confessou ter matado foram encontrados na região do Itaim Paulista, onde o acusado reside. Segundo a polícia, todos os crimes foram praticados na casa do auxiliar, que a cada morte deixava os corpos mais próximos do local. “Acredito que ele foi perdendo o medo de ser pego”, disse Franco.

O primeiro assassinato aconteceu em dezembro de 2010, e o corpo foi encontrado na Rua Monte Cambrela. Na época, Patrocínio chegou a avisar a polícia. “Ele ligou e disse que tinha matado uma mulher e onde o corpo estava. Era uma forma dele se livrar daquela culpa”, declarou o delegado Itagiba Franco.
A segunda vítima foi encontrada no dia 12 de maio de 2012 no cruzamento da Rua Matias João da Costa com a Rua Curicharas. A terceira mulher foi morta em 7 de julho de 2012. Desta vez, o auxiliar de limpeza enrolou o corpo em um tapete e o deixou na Rua Matias João da Costa. Nesses três casos, as vítimas foram enterradas como indigentes.

Naiara Ribeiro de Sá foi a quarta vítima de Patrocínio. Ela foi morta em 12 de novembro de 2012 e encontrada em uma mala na Rua Rafael Correia da Silva. Para o delegado, Patrocínio é um homem perigoso. "Se ele não fosse preso, não ia parar de matar". Franco acredita ainda que ele tenha cometido outros crimes. "O intervalo entre a primeira e a segunda morte é muito grande em consideração as outras que aconteceram quase em sequência. Embora ele diga que não, vamos investigar ainda se houve crimes entre 2010 e 2012", disse. (Fonte: VEJA)

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