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quarta-feira, 13 de março de 2013

OUTRO TRAMBIQUE MILIONÁRIO ENVOLVENDO OBRAS DA COPA PANTANAL
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Com capacidade para produzir 40 toneladas de massa asfáltica por hora, a Usina do Estado, localizada na Avenida Jurumirim , em Cuiabá, inaugurada na gestão Blairo Maggi, tornou-se palco central de gigantesca roubalheira. Com a finalidade inicial de tapar valetas na rodovias estaduais da Baixada Cuiabana e municípios próximos, de ser doado às prefeituras da Capital e Interior para serviços emergenciais de "tapa buracos" e recapagens de ruas e avenidas , o material ali produzido vem sendo desviado para consórcios que tocam obras da Copa Pantanal, que em nenhum momento citam a Central de Usinagem como fonte produtora do asfalto. Entram na jogada outras empresas especializadas no fornecimento do material, que auxiliam (e levam vantagens) na aplicação do golpe milionário, apresentando notas frias com devidos comprovantes de "entrega" do produto. 

Cerca de 15 mil toneladas de massa asfáltica foram recentemente "surrupiadas" da usina estatal, maquiadas como originárias doutras fontes e já sendo usadas na tapagem de  buracos em alguns dos desvios feitos na Miguel Sutil e Fernando Correa, em Cuiabá, e na Avenida da Feb, em Várzea Grande. Custo total do trambique, incluindo mão de obra: R$ 70 milhões,  na primeira etapa. Quando concluida, com recapagens na maior parte dos trechos (serviços devem acelerar já no transcorrer de abril, com o término do período chuvoso), as ruas e avenidas hoje inteiramente danificadas pelo trânsito pesado, terão consumido 35 mil toneladas de massa asfáltica. Se o MPE não ficar de olho, tudo nelas consumido será proveniente da usina estatal.

 Com produção acelerada, sendo dois turnos e já encaminhando pro terceiro, conivência e cumprimento de "determinações superiores", tudo caminha a passos de ema na Central de Usinagem, sem que a massa asfáltica chegue aos municípios interioranos, entregues à própria sorte no Governo Silval Barbosa.

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