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quinta-feira, 24 de julho de 2014

ENFIM UMA LUZ NO FINAL DO TÚNEL!!!
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 MPE propõe aprofundamento das investigações para elucidar execução do ex-secretário Vilceu Marchetti em sabível QUEIMA DE ARQUIVO dentro de sede de fazenda da sua propriedade, em nome de um "sócio testa de ferro" 

 MPE vê investigação de morte de Marchetti como 'singela e incompleta'; novas diligências devem ser feitas
O ex-secretário executado em  afrontosa QUEIMA DE ARQUIVO

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso considerou a investigação da morte de Vilceu Francisco Marchetti, 60, ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, realizada por uma força-tarefa composta pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em conjunto com a Delegacia de Santo Antônio do Leveger, como “singela e incompleta”. A avaliação é do promotor da comarca de Santo Antônio do Leverger, Natanael Moltocaro Fiuza, em parecer contrário a revogação da prisão do administrador de fazendas, Anastácio Marafon, 53, que confessou a morte de Vilceu. Marafon foi preso em flagrante durante a madrugada de 8 de julho, horas após o homicídio registrado na fazenda Marazul, na região de Santo Antônio do Leverger. Em depoimento, ele argumentou ter matado Vilceu como vingança por ele ter assediado sua esposa desferindo um tapa em suas nádegas. No documento enviado à Justiça, o promotor pondera ainda que se faz necessária a realização de novas diligências. "Ademais, a despeito de que o inquérito policial tenha sido concluído pela Autoridade Policial, a investigação até agora levada a efeito mostrou-se singela e incompleta, havendo a necessidade de se baixar os autos para se providenciar várias diligências que se descortinam relevantes para a elucidação do crime, e das circunstâncias em que foi perpetrado". 

 Quanto ao pedido de liberdade protocolizado por Anastácio no último dia 16, o promotor considera que ele usou de intenção de má fé para tentar se desfazer da arma utilizada no crime. “Com efeito, verifica-se que a despeito de ter armas registradas em seu nome, o requerente se utilizou de arma sem registro, e ainda, em claro propósito de prejudicar a investigação, se desfez de tal arma, de modo a impossibilitar a realização de exame pericial na mesma”. Anastácio usou para a prática do homicídio um revólver calibre 38, sem registro. Após o ato, ele se desfez da mesma jogando-a em um corixo atrás da residência onde o ato foi consumado. “Verifica-se que o acusado, à vista do apurado, praticou o crime de homicídio qualificado, que por sua própria natureza reveste-se de alta gravidade e hediondez, revelando assim total desrespeito e desprezo pela vida humana, de modo que a soltura do flagrante implicaria em evidente perturbação à ordem pública e a respeitabilidade da Justiça”.

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