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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

SANGUE, MISTÉRIO E ROUBALHEIRAS 
Por R$ 23 milhões, Silval Barbosa contrata empreiteira usada por ele para desviar dinheiro do Estado, e cujo dono foi "SUICIDADO" com mais de 10 punhaladas na língua, costas e peito! 


 Mesmo após ser apontada pela Polícia Federal como uma das empresas envolvidas no suposto esquema de lavagem de dinheiro público em Mato Grosso, a empresa Encomind Engenharia Ltda, assinou um contrato milionário com o governo do Estado para recuperar as rodovias. De acordo com o extrato do contrato 153/2014, publicado no Diário Oficial do Estado (Iomat) nesta quarta-feira (06.08), o Estado contratou a empresa Encomind pelo valor de R$ 23.224.323,82, para a restauração de 44,36Km da rodovia MT-251 – conhecida como Rodovia Emanuel Pinheiro-, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães. Ainda de acordo com a publicação, o tempo do contrato é de 720 dias.

 Importante destacar que segundo as investigações da Polícia Federal (PF), que deflagrou em novembro de 2013 a operação “Ararath”, a empresa Encomind era uma das empresas usadas pelo ex-secretário de Estado Eder Moraes, pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e pelo ex-governador, atual senador Blairo Maggi (PR), para “lavar dinheiro” e fraudar o sistema financeiro do Estado. Conforme as investigações, o “trio” adquiria empréstimos ilegais com Júnior Mendonça, por meio de suas empresas que funcionavam como um “banco clandestino”, para serem empregados em fins diversos, incluindo o financiamento de campanhas eleitorais, sem chamar a atenção dos órgãos controladores e fiscalizadores. Na busca de quitar a dívida, eles utilizavam empresas, entre elas Encomid, para quitar os empréstimos fraudulentos.

 Em depoimento na PF, Moraes chegou a acusar o governador de desviar dinheiro do erário estadual por meio de pagamentos feitos à empreiteira Encomind. Conforme busca realizada pelo VG Notícias no Fiplan – portal transparência do Governo do Estado -, de 2008 a 2014, a Encomind já recebeu do Estado mais de R$ 278 milhões (R$ 278.845.651,85). Deste valor, mais de R$ 130 milhões (R$ 131.925.442,47), foram repassados, entre 2008 a 2013, à Encomind a título de “outras despesas de capital” e “não aplicável à licitação”, os demais (R$ 146.920.209,44) a título de despesas com “compras e serviços, e obras e serviços de engenharia”.

 "SUICIDADO" COM PUNHALADAS 

 Com a Operação ARARATH da Polícia Federal voltou à tona a morte brutal do empresário ramo da construção civil, Carlos Garcia Bernardes, na época com 62 anos. O que antes era apenas uma hipótese de suicídio, mas deixou muita gente em dúvidas, até mesmo as pessoas que o conheciam mais de perto, agora as suspeitas de que ele tenha sido assassinado aumentaram. Um dos O donos da Construtora Encomind Engenharia, Comércio e Indústria Ltda., ele foi encontrado morto na noite de 17 de fevereiro de 2012 na casa de veraneio da vítima, no Morro do Chapéu, na região dos Lagos de Manso, em Chapada dos Guimarães. Carlos Garcia apresentava mais de 10 perfurações de punhal pelo corpo. Uma delas atravessou a língua, outras no peito, que atingiu o coração e varou nas costas e uma na nuca inclusive uma ou duas pelas costas, fato quase impossível, segundo a Polícia, mas agora pela citação de seu nome na “Operação Ararath”, envolvendo pagamentos de mais de R$ 112 milhões, dinheiro da época - hoje, mais de R$ 180 milhões corrigidos – pagos de maneira suspeita pelo Governo do Estado para a empresa Encomind.

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