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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

"São Pedro" mato-grossense: Traição e menosprezo à ex-senadora que lhe deu vitória em 2010




 Ely Santantonio 

A verdade tem que ser dita. A traição do senador Pedro Taques contra a ex-senadora Serys Slhessarenko (hoje no PTB) é um pecado que, cedo ou tarde, o candidato a governador de MT pelo PDT estará pagando... A justiça dos homens pode ser falha, mas a Divina é arrasadora. Não tenho motivos para elogiar ou defender a ex-parlamentar, mas se Taques hoje é senador, sem dúvidas, foi graças ao apoio maciço de Serys e seu vasto eleitorado no Estado, em 2010. A então senadora enfrentou a cúpula do PT e destinou todo esforço possível da sua ala no combate à eleição de Carlos Abcalil, pretendente à vaga de senador na época pelo Partido dos Trabalhadores, no que foi vitoriosa. Nem os seguidos pedidos de Lula e Dilma a convenceram do contrário. Por consequência foi obrigada a deixar o PT, caiu no ostracismo e, hoje, em 2014, sequer um "obrigado" do bem MAU AGRADECIDO Pedro Taques, que lidera as "pesquisas fajutas" (feitas para induzir e ludibriar o eleitorado regional) e pode virar governador em outubro, assumindo de fato em 2015. O site MTAQUI, do Eduardo Gomes, publicou uma elucidativa matéria mostrando detalhes dessa traição e o incontestável desgosto de Seys com o "são" Pedro mato-grossense, que tem mafiosos de peso bancando sua milionária candidatura enquanto convence o eleitorado das suas "santificadas" intenções governamentais.  LEIA:

A ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB) ainda não se conformou por ter sido "leiloada, rifada e vendida" dentro da coligação “Coragem e Atitude para Mudar”, encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT), do qual seu partido faz parte. As declarações foram dadas por Serys em uma entrevista, nessa sexta-feira (15)à Rádio CBN Cuiabá. A petebista disse que desde o início das articulações do partido para o pleito eleitoral deste ano se posicionou contra ao apoio a qualquer que fosse o candidato ao governo de outros partidos. Ela defendia o lançamento somente do seu nome ao Senado, acompanhado pelo suplentes, e as chapas proporcionais de deputados estaduais e federais. “Porque o partido poderia crescer, mostrar que é grande. E estaria fortalecido mesmo que não chegássemos à vitória”, argumentou. Ela classificou o PTB como uma partido desesperado, ao declarar apoio ao senador Pedro Taques “a qualquer preço”, disse. Serys declarou também que não teme nenhuma medida de retaliação. Sobre o episódio onde foi preterida dentro da coligação de Taques, a ex-senadora disse que seu nome e do senador Jayme Campos (DEM) eram os mais cotados para concorrer ao Senado na chapa majoritária de Pedro Taques, mas que o grupo optou pelo democrata. A decisão do grupo pela escolha de Jayme não foi vista como golpe. Mas, a petebista explicou que esperava ser o plano B no grupo do pedetista, fato que não aconteceu. “Traíram o Jayme, não houve honestidade, e ele renunciou. Com a desistência, eles me ignoram e colocaram uma pessoa que não estava dentro do jogo. Fui leiloada, rifada, vendida. Acho que o grupo de Taques desvaloriza a mulher na política, as mulheres sem projeção política foram colocadas somente para fazerem números”, desabafou Serys. As declarações da ex-senadora ocorrem após a Coligação ter optado pelo nome do ex-governador Rogério Salles (PSDB), que até a renúncia do democrata era postulante ao cargo de deputado federal. “Muita gente em Mato Grosso faz política por interesse pessoal e familiar, fazem da política um grande negocio. Mulher que não se verga a acordos e que não tem dinheiro, essa fica fora da política”, criticou, disparando para cúpula de Taques. APOIO Sem temer penalidades por infidelidade partidária, Sérys já declara abertamente o apoio restrito ao candidato a senador, Rui Prado (PSD), da coligação ‘Viva Mato Grosso’. “Sou detalhista para tomar decisões políticas, ele (Prado) sabe ser transparente no trato das coisas, conheço a postura. Ele cumpre os compromissos”, elogiou. MAIS CRITICAS A ex-senadora também disparou criticas a outros desafetos no campo político, principalmente a algum parlamentar federal, quando disse que “tem gente por ai que bota a faca na goela de empreiteiros pra arranjar algum benefício”, em referência às emendas para obras públicas em MT. A bancada de deputados federais é a ala que mais dispõe de emendas para os municípios, superando inclusive o Senado Federal. Segundo Serys, tem parlamentar que “pega o dinheiro das emendas para fazer comércio com dinheiro que deveria ser aplicado nos municípios”.

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