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sábado, 11 de outubro de 2014


MORTAS A PAULADAS EM CUIABÁ


Meninas foram atacadas ao sair do banho e eram ameaçadas por ex, dizem mães

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Segundo elas, o matador poderia estar 


achando que Luzinete impedia uma 


reconciliação do ex-namorado com Poliana


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RepórterMT
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Mães negaram que meninas fossem lésbicas, diante da hipótese levantada pela DHHP, que as duas estariam tendo relação sexual em um sofá quando foram atacadas.
Para as donas de casa, Patrícia Maria da Silva Almeida e Alvenir Botelho Rodrigues, mães das duas adolescentes Poliana Araújo Alves, de 14 anos e Luzinete Rodrigues, de 16 anos, mortas brutalmente com pauladas na cabeça e encontradas nuas na sala da residência da mais velha, o autor do crime pode ser um conhecido das garotas, já que na madrugada do dia 5 deste mês, as próprias meninas teriam aberto o portão e a porta da casa para o assassino, no  Jardim Umuarama II.
Ao RepórterMT, Patrícia, mãe de Poliana, explicou que a filha, geralmente, costumava ser muito prudente em fechar as portas da casa, com medo de ser assaltada. “Lulu [Poliana] era muito medrosa, sempre que estava em casa trancava todas as portas e janelas. Por isso, acredito que o assassino seja conhecido delas. As duas moravam desde crianças no bairro e eram muito conhecidas nos bairros da região”, falou.
Alvenir,  mãe de Luzinete, diz que, somente após o assassinato foi descoberto que as duas estavam sendo ameaçadas por um possível ex-namorado de Poliana. “A Luzinete me disse que tinha um homem, que era afim da Poliana, que estava fazendo as ameaças. Os amedrontamentos seriam porque Luzinete estaria ‘fazendo a cabeça’ da amiga para não

“Elas saíram da festa dizendo que iam tomar banho porque estavam suadas. Penso que e que foram espancadas no momento que estavam saindo do banho”

ter o relacionamento com ele”, explicou.
Ao saber da notícia, já tarde, Patrícia disse que poderia mudar o destino cruel que a filha Poliana teve se soubesse das ameaças contra Poliana. Disse que a mandaria para Nova Brasilândia d’Oeste, onde tem família. “Ela (Poliana) não me contava porque sabia que eu a mandaria para longe, com intuito de protegê-la”, destacou.
Sobre a possibilidade das duas estarem envolvidas com a criminalidade, Patrícia destacou que Poliana e Luzinete eram adolescentes ‘normais’, gostavam de sair, fazer amizades, mas nunca se envolveram com o tráfico de drogas e outros tipos de crime. “Elas só não estudavam porque perdemos a data de matrícula da escola. Mas já tinham planos de voltar a estudar no ano que vem”,
CRIME E SUPOSTO SEXO NO SOFÁ
As mães negaram que as filhas fossem lésbicas diante da hipótese levantada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que as duas garotas estivessem tendo uma relação sexual no momento que foram atacadas. Agentes da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) realizaram um exame macroscópico no local, que indicou que as garotas foram surpreendidas no sofá, mas antes teriam dobrado as roubas e colocado em um cômodo da casa.
“A adolescente de 14 anos levou o primeiro golpe na testa em cima do sofá. Já a de 16 foi agredida também na testa, mas quando estava em pé. Os corpos e o local do crime não têm nenhum sinal de defesa, o que nos leva a acreditar que elas foram surpreendidas”, explicou a delegada que investiga o caso, Anaíde Barros.
Já na concepção de Patrícia, as duas eram amigas desde a infância e tinham o costume de tomar banho juntas.  Segundo a mãe, as meninas podem ter sido surpreendidas no momento que colocavam as roupas, já que a tolha ainda estava molhada, após a descoberta dos homicídios. “Elas saíram da festa dizendo que iam tomar banho porque estavam suadas. Penso que e que foram espancadas no momento que estavam saindo do banho”, explicou Patrícia.

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