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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O dia em que bilionários compraram a cadeira de governador para Pedro Taques!
JUSTIÇA ELEITORAL NO PAPEL DE "BOBO DA CORTE" EM MATO GROSSO


Um banho de lama na democracia. Um show de corrupção praticada à luz do dia na maior “cara de pau” e na mesma proporção de tranquilidade para os criminosos. Mais de 90% dos crimes eleitorais não apurados e não fiscalizados por falta agentes fiscalizadores nas eleições foram praticados em bairros da periferia, onde as famosas “caronas” e a abundância dos espetinhos e da cerveja para alguns eleitores carentes e famintos. A reportagem Portal de Notícias 24 Horas News percorreu quase todos os bairros de Cuiabá, principalmente os da periferia, onde constatou uma verdadeira “farra” de distribuição, inclusive de cheques para eleitores comuns para compra explícita de votos, como se fossem cheques para pagar pessoas que trabalharam na campanha para determinados candidatos. A reportagem também comprovou, inclusive chegou a conversar com pessoas que estavam comendo churrasquinhos e bebendo uma cervejinha e um guaraná bem gelados por conta de candidatos.

 Em nenhum local visitado pela reportagem se percebeu a figura de um fiscal, muito menos um policial civil federal ou militar. “Estou aqui porque me chamaram para comer um churrasco enquanto a gente espera o carro que vai levar a gente para votar”, disse uma eleitora de 45 anos, moradora do bairro Canjica, em Cuiabá. Além da “comilança de graça”, os eleitoras também foram privilegiados com as famosas “caronas” no dia da eleição, um fato nojento e ilegal, pois se constitui, segundo a Lei, um crime eleitoral, que pode levar a prisão, inclusive o candidato que está patrocinando os churrascos, as bebidas e as “caraná”. Além dos churrascos, das bebidas e das “caronas”, os eleitorais também recebiam abertamente ticksts, ou vales combustíveis e as velhas e famigeradas promessas de empregos após a posse dos eleitos. Procurado, um funcionário do Tribunal Regional Eleitora (TER), que pediu apenas para não ser identificado, confirmou a fiscalização é praticamente impossível, justamente por falta de fiscais. “Não temos nem dez por cento dos fiscais que necessitamos. Ou seja, sabemos que durante às nove horas da eleição os crimes vão ocorrer, mas a Justiça não pode fazer nada. Os casos descobertos são os denunciados, mas se ninguém denunciar, como a maioria não denuncia, os crimes eleitorais vão acontecer abertamente como sempre acontecem”, denuncia.

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