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sábado, 11 de outubro de 2014

O INFERNO VIVIDO PELO EX-TODO PODEROSO JÚLIO CAMPOS
 

O ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, determinou o desmembramento de inquérito criminal contra o deputado federal Júlio Campos (DEM). No inquérito, o parlamentar mato-grossense é acusado de ter praticado, em 2004, os crimes de estelionato e falsificação de documentos, juntamente com sua secretária Nauriá Alves de Oliveira, seu então segurança e hoje advogado Delci Baleeiro e a tabeliã Nilza Maria Barros Maciel Corrêa. Com a decisão, apenas o parlamentar continuará respondendo ao inquérito no STF, em razão da prerrogativa de foro. Os demais serão investigados no âmbito da 2ª Vara Criminal da comarca de Várzea Grande. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o deputado teria fraudado alteração contratual de uma de suas empresas, a Agro Pastoril Cedrobom Ltda. Campos teria forjado um documento em que seus dois sócios na empresa - o empresário Antônio Ribeiro Filho e o geólogo húngaro Nicolau Ladislau Haraly - renunciavam do empreendimento em favor de Nauriá Oliveira e Delci Baleeiro, apontados como “laranjas” do político. A suposta fraude teria relação com investigação de outro inquérito que tramita no STF contra Júlio Campos. Nesse inquérito, o parlamentar é suspeito de ser o mandante do duplo homicídio do empresário e do geólogo, ocorrido em São Paulo, ainda em 2004. Segundo o MPF, Júlio Campos teria encomendado o crime para ocultar o estelionato e fraude documental cometido contra as vítimas e se apropriar de terras ricas em pedras preciosas que seriam exploradas pela empresa.

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