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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Suplente de senador suspeita do envolvimento de escritório de Pedro Taques na falsificação de ata

 Sete dias após o TRE extinguir o processo relativo à suposta falsificação da ata dos suplentes do senador Pedro Taques (PDT), em 2010, o empresário de Sinop Paulo Fiúza (FOTO - Solidariedade) acende o pavio da polêmica novamente, e reforça que entrou com agravo regimental pedindo ao Tribunal a reconsideração da decisão. Descontente com toda repercussão, Fiúza sustenta que o problema nas atas deu início no escritório de assessoria jurídica de Taques, tendo em vista que foram eles quem encaminhou os documentos para o TRE. Além disso, o empresário revela que tentou contato, por várias vezes, com o advogado Paulo Taques a fim de obter uma solução e ter conhecimento do que realmente aconteceu, contudo, não teve sucesso. De todo modo, o empresário entrou com pedido na Polícia Federal para que investigue o documento supostamente fraudado. Com inúmeros documentos em mãos, provas e contraprovas juntadas no processo, o advogado Ricardo Almeida explica que o pedido no agravo é para que seja apreciado o caso por um colegiado e não em decisão monocrática, como realizada pelo juiz Otávio Vinícius Affi Peixoto, da 58ª Zona Eleitoral, na semana passada. O advogado diz que este é um caso único no país, por isso, o pedido para que seja sustentado por um colegiado. 

Neste sentido, Fiúza conta que desde o início foi apontado como primeiro suplente, mas logo em seguida ocorreu a inversão, ou seja, o primeiro erro quando o deputado estadual Zeca Viana (PDT) foi apresentado como primeiro suplente. Entretanto, a primeira situação foi resolvida, pelo fato de Zeca sair para candidato ao Legislativo. Com isso, segundo o empresário, a primeira suplência foi concretizada em encontro da coligação, aonde todos assinaram para que Fiúza fosse o representante ao cargo. Na sequência, a ata foi encaminhada para o setor jurídico que, conforme o empresário, teria o dever de enviar ao TRE. Na confiança de que tudo se encaminharia, Fiúza só teve acesso de que não era o primeiro suplente de Taques na hora da votação, quando se deparou com a foto do segundo suplente, José Medeiros, nas urnas. Após o acontecido, procurou o então senador eleito, para ajustar o erro. Diante disso, Fiúza afirma que foi ao TRE para tirar cópia do processo, quando se deparou com a ata falsificada. “Várias assinaturas falsificadas, como a do prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta, a do Valtenir Pereira que disse não ser dele”, desabafou. Na ocasião, o empresário entrou com uma ação contra o segundo suplente e coordenador da coligação na época, José Dorte, contudo, segundo ele, Dorte confessou na ação que a ata era falsa. Outro fato apresentado pelos advogados é que toda campanha de Pedro Taques para o Senado tinha Fiúza nas legendas como primeiro suplente, além de vários vídeos expostos para imprensa e panfletos, todos inseridos no processo. Questionado se houve má-fé da parte de Medeiros ou dos advogados que tiveram acesso à ata verídica, Fiúza ressalta que todo partido tem o representante que fica responsável pelo documento. Para ele, neste caso, houve abuso de poder.

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