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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Barbárie no Iraque
 Estado Islâmico executa no deserto 600 prisioneiro de uma só vez



Foram os relatos de nove sobreviventes que permitiram à ONU tomar conhecimento do massacre ocorrido em agosto de 2014,no Iraque. Os 650 homens retirados de uma prisão tomada pelos rebeldes do Estado Islâmico, levados para o deserto e forçados a contarem-se a si próprios enquanto se alinhavam à beira de uma ravina, perante homens armados que  abriram  fogo com metralhadoras. Os nove sobreviventes conseguiram escapar porque se deixaram cair pela ravina – uns fingiram-se mortos, outros ficaram “soterrados” pelos corpos dos que lhes caiam em cima. Um dos sobreviventes recorda que ouviu um dos líderes dos extremistas dar ordens para que os homens se alinhassem conforme a sua religião e etnia. Só os sunitas (e os que conseguiram fazer-se passar por sunitas) foram poupados. Ao longo de 24 horas, os prisioneiros não receberam água nem alimentos, mas o Estado Islâmico prometeu-lhes mantimentos, enquanto os transportavam pelo deserto. Quando chegaram, comunicaram-lhes: “Terão água no paraíso”. Segundo os relatos recolhidos pela organizaçao humanitária Human Rights Watch, muitos dos jihadistas eram jovens. Alguns pareciam nervosos, outros excitados. Terá sido só depois da contagem que os radicais decidiram como levariam a cabo a matança. “Um encostou uma faca ao pescoço de um prisioneiro, para lhe cortar a garganta, mas outro disse ‘são muitos e nós não chegamos, portanto vamos matá-los com balas’”.

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