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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

CLIMA DE TERROR NO PARÁ 
Execução de policial resulta num massacre com 6 rapazes mortos 





Um policial militar foi assassinado com dois tiros, na quarta(5) à noite, no Guamá, em Belém(PA). O cabo Antônio Marco da Silva Figueiredo dirigia em direção à sua residência quando foi vítima de uma emboscada. Menos de duas horas depois, quatro homicídios foram registrados na Terra Firme e dois outros em pontos diferentes da Capital. Moradores do bairro afirmaram que os crimes foram cometidos por policiais, em represália ao assassinato do cabo da PM. Antônio Marco da Silva Figueiredo tinha 43 anos e era cabo da Ronda Tática Metropolitana (Rotam). Porém, ele estava afastado pela junta médica da PM há sete anos, após ser baleado na perna. Por volta das 20 horas de ontem, o PM conduzia seu veículo (um Celta vermelho de placas NSF-6669) na rua Augusto Correa quando foi interceptado por um Honda Fit cinza. No interior do veículo estavam cinco homens, segundo informações iniciais. Os ocupantes do carro cinza efetuaram os primeiros disparos contra o Celta e em seguida emparelharam os veículos, forçando o cabo a fazer uma curva à esquerda, após entrar na passagem Monte Sinai. Acuado, o policial militar ficou sem defesa e os bandidos desceram do Honda. Testemunhas contaram que pelo menos quatro deles estavam armados. Foram efetuados dez disparos, dos quais dois atingiram o policial, que morreu na hora. Quatro homens em duas motos também estavam no local dando cobertura aos criminosos. 

 Conhecido como “cabo Pet”, Figueiredo era reconhecido pelo combate ao crime, mesmo após ter sido afastado. No local onde ele foi morto, algumas pessoas atribuíram a ele várias mortes de bandidos nos bairros do Guamá e Terra Firme. Logo após a execução do policial, Incursões em áreas de periferia resultaram em mais 6 mortes . A primeira vítima foi um adolescente de 16 anos, baleado duas ou três vezes, segundo informações preliminares. O crime ocorreu na rua Brasília, próximo à passagem Ligação. Familiares afirmaram que ele trabalhava na Ceasa e não tinha envolvimento com crimes. Uma prima do adolescente, que não se identificou, contou que os dois assassinos estavam de moto e usavam capuz. “Um deles puxou meu primo pelo braço e atirou nele. Sem motivo nenhum”, disse. Na rua São Domingos, a vítima foi um cobrador de van, identificado como Bruno Gemaque, de 20 anos. Ele estava sentado na frente de uma residência quando foi baleado e morreu instantes depois. A menos de 500 metros dali, na rua Gabriel Pimenta, o deficiente físico Jefferson Cabral Reis, de 27 anos, morreu ao ser baleado várias vezes na cabeça. Testemunhas relataram que os acusados estavam em um carro. A sogra do rapaz, que se identificou apenas como Marilene, contou que Jefferson trabalhava na área de serviços gerais de um supermercado, mas estava afastado para um tratamento de hanseníase.  .  (Ormnews)

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