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sexta-feira, 20 de março de 2015


Assaltante alagoano preso em Mato Grosso confessa estrangulamento de jovem, mas não se 'lembra' do bárbaro esquartejamento feito com um serrote 

RONDONÓPOLIS (MT) - A Polícia Civil identificou como sendo o assaltante alagoano José Tavares Santos, que vivia em Mato Grosso disfarçado de agricultor,  o homem responsável por esquartejar e matar uma jovem de 19 anos na última segunda-feira, 16, na cidade de Campo Verde (a 140 km de Cuiabá). Santos possui mandado de prisão em aberto expedido no estado de Alagoas. Na casa dele, uma quitinete alugada, a Polícia Civil apreendeu três espingardas, além de uma serra com resquícios de sangue. Santos afirmou a polícia que estrangulou a jovem  já que a mesma teria lhe roubado a quantia de R$ 500. No entanto, ao ser questionado pelo delegado municipal de Campo Verde, Fernando Vasco, o criminoso confessou que não se lembrava de serrar a mulher em três partes. "Ele disse que não se lembra de ter serrado o corpo, mas lembra os locais em que abandonou as partes. As pernas foram abandonadas na obra, o tronco colocado dentro da mala e a cabeça em um saco de lixo”, disse o delegado. Na tarde de quarta-feira, um pedreiro encontrou os membros inferiores da garota (dentro de uma calça jeans). Na manhã de hoje, 19, o tronco e os braços da jovem foram encontrados em um terreno dentro de uma mala, que pertenceria à vítima. A cabeça da jovem ainda não foi localizada. As partes do corpo foram encontradas a cerca de 60 metros da residência do suspeito. Segundo a Polícia Civil, José afirmou que conheceu a mulher no dia do crime. Ela estaria procurando um local para morar. A conversa entre a dupla mostrou-se frutífera e ela teria sido convidada a tomar cerveja com ele. Na casa, segundo a versão de José, a vítima se apropriou da quantia de R$ 500 que ele escondia. Ao perceber a ação, ele desferiu um golpe contra o pescoço da jovem  (gravata) e estrangulou até a morte. O que aconteceu depois ele garante não se lembrar. Contrariando a versão dada pelo assassino, testemunhas revelaram à polícia que, dias antes do crime José e a moça morta por ele foram vistos na periferia da cidade procurando uma quitinete para alugar. A morta, suspeitam alguns investigadores, seria companheira de longo tempo do assaltante procurado pela justiça alagoana.

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