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quinta-feira, 12 de março de 2015

Pedro Taques promove delegado envolvido em prostituição e estupro

 POR JOSÉ MARCONDES MUVUCA (MUVUCA POPULAR) -  O governador Pedro Taques (PDT) que por várias vezes negou o cumprimento da Lei 540/2014, que concede aumento salarial aos escrivães e investigadores da Polícia Judiciária Civil, dizendo que é ilegal, usou a mesma lei para conceder promoção de um condenado na justiça e denunciado em caso de estupro. Trata-se do delegado João Eduardo Sampaio de Alencar, que conseguiu progressão na carreira nesta quarta-feira em ato assinado pelo governador e o Secretário Chefe da casa Civil, que usou a mesma Lei que nega o aumento para os policiais, para promover um ficha imunda em seu governo. A 'capivara' do novo promovido no governo é extensa. Ele é investigado pela corregedoria desde abril de 2005. Em dezembro de 2006, o Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com duas ações civis públicas denunciando por omissão e abuso de autoridade, quando ele respondia pela delegacia de Vila Bela da Santíssima Trindade. O delegado foi acusado de se recusar a registrar Boletim de Ocorrência (BO) para uma adolescente vítima de estupro. A adolescente A., 17, foi estuprada por dois indivíduos, que tentaram roubar a moto dela. O delegado quis fazer o BO apenas da tentativa de roubo porque o estupro poderia complicar a vida do declarante.

 No outro caso, as vítimas são três policiais militares, que prenderam um rapaz por suposto abuso de autoridade, contudo, o delegado pediu o arquivamento do inquérito, que segundo a promotoria este arquivamento só pode ser feito por membros do Ministério Público. Seus casos corriam em segredo de justiça e dava conta de envolvimento com prostituição Já em 2013, o delegado exerceu a função mesmo condenado e após ser preso na Polinter, o que gerou a revolta de organizações sociais e provocou a justiça que declarou a impossibilidade dele fazer parte da Polícia. Na sentença, o juiz foi taxativo: “Admitir que o acusado continue fazendo parte da Polícia Civil e atuando como autoridade estatal é ser condescendente com seus atos, o que deve ser rechaçado pelo Poder Judiciário já que certo também é que o trabalho do agente policial para aquele que revela inaptidão e falta de equilíbrio ao bom desempenho de tal mister deve ser evitado, impondo o seu afastamento do cargo, tão relevante para a sociedade.”. 

Condenado a reclusão de dois anos e meio pelo crime de denunciação caluniosa o ex delegado chegou a perder o cargo, mas mesmo assim ele vinha recebendo mensalmente o salário de R$ 16.953,42. Em dezembro de 2013, de volta às funções, ele manteve presa uma criança de 12 anos, que sofre de epilepsia. E na manhã desta quarta-feira (11), o governador Pedro Taques o promoveu, usando como justificativa a própria Lei 540 que declara ser ilegal para justificar o não aumento de 5% aos escrivães de polícia. Veja: 




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