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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Crueldade sem limite
JOVENS DETIDOS POR POLICIAIS EM CUIABÁ SÃO ENCONTRADOS MORTOS EM SACOS PLÁSTICOS, EM ESTADO DE PUTREFAÇÃO, HÁ MAIS DE 100 KM DA CAPITAL

Resultado de imagem para Hugo Vinícius da Silva, de 20 anos, e João Vitor Alves, de 19


Os corpos dos jovens Hugo Vinícius da Silva, de 20 anos, e João Vitor Alves, de 19 – que estavam desaparecidos desde o dia 9 em Cuiabá –, foram encontrados em um terreno baldio no Município de Barão de Melgaço (113 km ao Sul da Capital), na tarde de quinta-feira (19). A informação foi confirmada pelas famílias das vítimas nesta sexta-feira (20). A irmã de João Vitor, Ana Carolina Alves,  já reconheceu o corpo dele e do amigo no Instituto Médico Legal (IML). “Eles estavam enterrados dentro de um saco plástico. Por conta do tempo, os corpos estão bastante inchados, mas deu para reconhecê-los pelas roupas e tatuagens”, disse. Conforme Ana Carolina, os dois corpos apresentam marcas que parecem ser de tiros. Hugo Vinícius e João Vitor – que possuem passagens criminais por roubo e tráfico - teriam sido vistos pela última vez sendo abordados por três policiais militares à paisana, no Bairro São João Del Rey. Ana Carolina pede que os responsáveis pela morte dos rapazes paguem pelo o que fizeram. "Nós não vamos sossegar enquanto a Justiça não for feita. Queremos esses policiais na cadeia", desabafou.  Ana Carolina revelou que os dois estavam em um Renault Clio quando foram parados pelos policiais. Segundo ela, os jovens foram agredidos pelos PMs e obrigados a entrar no porta-malas da viatura, que estava descaracterizada. “Eu estava no Correios que fica em frente à base da Polícia Militar aqui do bairro e vi o momento em que um dos policiais chegou com o carro do meu irmão. Logo depois, outros dois policiais chegaram em um Palio”, disse. Ana Carolina afirmou que foi até a base da PM saber o que teria acontecido e foi aconselhada a buscar informações no Cisc do Planalto. “Mas não havia nada lá. Voltei na base e questionei de novo. Me disseram que meu irmão e o amigo haviam fugido de uma abordagem. Mas isso não faz o menor sentido. Por que eles escapariam e permaneceriam sem voltar para casa, ou sem fazer qualquer tipo de contato?”, questionou.

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