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quarta-feira, 1 de março de 2017

IRONIAS DA VIDA
 JUIZA CURTINDO ESTRELATO, SILVAL APODRECENDO NA CADEIA

Preso preventivamente desde setembro de 2015, o ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) poderia, desde abril de 2016, responder em liberdade às investigações da Operação Sodoma. Naquele mês, ele obteve habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal). Os ministros Marco Aurélio Mello, Edson Fachin e Luiz Fux entenderam que não havia provas de que Barbosa poderia prejudicar a investigação. E que a indicação de interferência dele em CPI, "desde que dentro dos legítimos contornos da arena política, não configura ato indicativo de risco à aplicação da lei penal". Porém, a Justiça decretou outros pedidos de prisão em novas fases da operação. O quinto e último, de 14 de fevereiro, aponta desvio de R$ 300 milhões em contratos fraudulentos com uma empresa que abastecia os veículos do Estado e com outra que realizava obras em estradas. Aliados de Barbosa veem perseguição política da juíza Selma Arruda –a última operação foi deflagrada no mesmo dia em que outro habeas corpus seria julgado no Supremo Tribunal de Justiça. A magistrada, porém, argumenta que toma suas decisões apenas após receber as denúncias do Ministério Público. E que são os indícios que mantêm Barbosa preso. "Algumas pessoas têm apenas uma acusação. O Silval tem cinco", diz a juíza.

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