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domingo, 15 de outubro de 2017

ADVOGADO GOIANO PEDE  AFASTAMENTO  DE  BLAIRO MAGGI  E MAIS  2  SENADORES  DE MATO GROSSO  POR RECEBIMENTO DE  PROPINAS

Um advogado goiano identificado como Geraldo Francisco de Caninde Lobo entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de afastamento de 45 senadores brasileiros. Blairo Maggi (PP) (licenciado), Cidinho Santos (PR) (suplente de Blairo) e Wellington Fagundes (PR) estão inclusos. A ação foi impetrada na quarta (9). Blairo também teve pedido de afastamento do cargo de ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento efetuado pelo mesmo advogado. Os senadores foram citados pelo advogado por causa da delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), apontando-os como recebedores de propinas e esquemas de cobrança para manutenção de contratos para construtoras. Blairo e Wellington também foram lembrados por supostamente participar de atos ilegais praticados no âmbito das delações da Operação Lava Jato por parte dos executivos da Odebrecht, João Antônio Pacífico Ferreira e Pedro Augusto Carneiro Leão Neto. De acordo com eles, Blairo utilizara os valores pagos em propina na campanha para reeleição em 2006. Além dele, estariam envolvidos também o então governador de Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, hoje deputado federal, por cobrança de propina mediante liberação de repasses da ordem de R$ 12 milhões. Eles também citam Wellington em conversas telefônicas com o ex-assessor do presidente Michel Temer (PMDB), Rodrigo Rocha Loures, preso desde 3 de junho por crimes contra o erário. Wellington fora convidado para jantar com Rocha Loures e o ministro do STF Gilmar Mendes em suposta conversa grampeada pela Polícia Federal. Cidinho Santos entrou na mira do goiano Lobo por ser réu na ação penal 991, por crime de responsabilidade e crimes da lei de licitação. A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal (MPF), cujo relator de processo no STF é o ministro Edson Fachin. Cidinho também é réu em quatro ações civis oriundas do caso conhecido como Máfia das Sanguessugas, para venda de ambulâncias superfaturadas.

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