BRIGADO COM PEDRO TAQUES, EDUARDO BOTELHO EXPÕE DÍVIDA MILIONÁRIA DO GOVERNO TUCANO
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (PSB), rompeu provisoriamente com com o governador Pedro Taques (PSDB) por conta do atraso no pagamento no duodécimo, que se acumula em torno de R$ 70 milhões, segundo ele, e de dívidas do governo com seu mega grupo empresarial que vem passado por dificuldades financeiras depois que Mauro Mendes deixou a Prefeitura de Cuiabá e acordo com Taques nõ foram cumpridos.
Sem tocar no débito para com suas dezenas de empresas ( maior parte em nome de "laranjas") o parlamentar disse que se os deputados quisessem, já poderiam ter dado início a um processo de impeachment contra o chefe de Estado, mas que preferiram ser complacentes ao levar em consideração a crise financeira que atinge a economia.
“Se nós fossemos apelar, nós tínhamos até como fazer porque ele atrasou. O duodécimo é um direito constitucional, todos sabem disso. Então, isso ele tem que pagar, não tem como. Agora, nós estamos sendo complacentes com ele. Bastante devido à crise, devido ao problema que está na saúde, devido a isso tudo, mas, precisa realmente haver uma negociação do pagamento disso”, disse Botelho na manhã de quinta-feira (3) à Rádio Capital FM.
O presidente do Poder Legislativo chegou a dizer que o governador estaria evitando conversar sobre o caso e criticou essa postura. “Não pode simplesmente ficar quieto, fazer de surdo-mudo, ‘não sei de nada’ e tocando o barco pra frente. Não é por aí também”, reclamou.
Eduardo Botelho também mostrou insatisfação com a falta de posição por parte do governo, que, segundo ele, não se propõe a negociar e nem a dizer que não vai pagar o duodécimo atrasado. “Não tem uma proposta: ‘eu vou pagar como e quando’. É isso o que está faltando. Ou então diga: ‘não vou pagar, faça o que vocês querem’. Precisa haver essa postura, que haja o compromisso de pagar e que se cumpra porque a pior coisa que tem é perder crédito. Pode perder tudo, menos crédito. Tem que ter crédito de palavra, crédito de ombridade, crédito de compromisso”, afirmou.
Conforme o parlamentar, o governo deve algo em torno de R$ 350 milhões em repasses constitucionais não só ao legislativo, mas a todos os demais poderes e instituições, desde o ano passado, quando foi firmado um acordo entre eles, o que acabou não sendo cumprido pelo Executivo.
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