KLEBER LIMA ERA "PAU MANDADO" DE PAULO TAQUES E ADMINISTRA "CAIXA II" DENTRO DO GECOM
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Título original: LÁ É IGUAL AQUI
(Por Nestor Siqueira - TOCANTINS AGORA)
Não apenas em nosso Estado as trapaças, esquemas delituosos e falcatruas correm soltas. No Mato Grosso, governado pelo ex-senador Pedro Taques (o mesmo que enfrentou Renan Calheiros nas eleições para a presidência do Senado), foi preso na última sexta (4) por chefiar uma organização que "grampeava inimigos do Estado", seu primo e advogado Paulo Taques, poderoso até o início do ano quando comandava uma das principais pastas do seu governo.
Um dos primeiros a dar apoio ao ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, foi o titular do GECOM (Gabinete de Comunicação), jornalista Kleber Lima, subordinado à pasta do ex-secretário. Lima, que é dono de uma empresa cliente do governo, o site cuiabano HIPERNOTÍCIAS, ligou para funcionários da residência do antigo "patrão", no "Florais Cuiabá", luxuosamente instalado na parte nobre da capital mato-grossense.
Lima teria sido avisado por um informante minutos antes do secretário ser preso, mas por estar ausente de Cuiabá e pensar que fosse "trote" demorou para agir. Ao confirmar tentou falar com o delegado responsável pela operação, no que não foi atendido. Antes disso avisou o governador Pedro Taques.
Em Cuiabá, são fortes os comentários de que mesmo fora da Casa Civil, Paulo Taques continuava mandando na secretaria e no GECOM, selecionando desafetos do governo, notadamente os opositores da eleição de 2014, daqueles que deveriam ser contemplados com verbas publicitárias ou integrar a FOLHA PARALELA, uma espécie de Caixa II destinado a CALAR BOCAS e completar faturamento de empresas atreladas ao governo.
Um exemplo citado nos bastidores da imprensa regional: Diário de Cuiabá, jornal pioneiro e fiel parceiro na eleição de Pedro Taques para governador, oficialmente recebe menos de R$ 115 mil do governo. No entanto, via Caixa II, fatura outros R$ 550 mil. Com este apoio, dizem por lá, saiu da falência e faz novos investimentos. Tudo na penumbra para não irritar seu único concorrente na capital, o também jornal diário A GAZETA.
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